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terça-feira, 31 de maio de 2011

Quero falar contigo


Por que te confundes e te agitas diante dos problemas da vida?
Deixe que eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.
Quando você se entregar a mim, tudo se resolverá com tranquilidade segundo meus desígnios.
Não te desespere, não me dirija uma oração agitada, como se quisesse exigir o cumprimento dos teus desejos.
Feche os olhos da alma e diga-me com calma:
Jesus, eu confio em Ti.
Evite as preocupações, as angústias e os pensamentos sobre o que pode acontecer depois.
Não queira mudar os meus planos, querendo impor suas idéias.
Deixa-me ser Deus em sua vida e atuar com liberdade.
Se abandone totalmente em mim.
Repouse em mim e deixe minhas mãos tocar no seu coração.
Diga-me frequentemente:
Jesus, eu confio em Ti.
O que mais te causa danos são suas razões, suas próprias idéias e você
querer resolver as coisas a sua maneira.
Quando me disser: Jesus eu confio em Ti, não seja como o paciente que pede ao médico que o cure e lhe sugere o modo como fazer.
Deixe se levar em meus braços divinos, não tenha medo.
EU TE AMO!
Se te parecer que as coisas pioram ou se complicam apesar de tua oração, siga confiando.
Feche os olhos da alma e confia. Continue dizendo a toda hora:
Jesus, eu confio em Ti.
Necessito de tuas mãos livres para fazer minha obra.
Mesmo que a dor seja tão forte, a ponto de derramar lágrimas.
Estarei com você e com a sua família em todos os momentos.
Diga:
Jesus, eu confio em Ti.
Confia só em mim, entregue-se a mim, coloque todas as suas tristezas em minhas mãos quero ver você feliz, eu te criei para ser feliz
Diga-me sempre:
Jesus, eu confio em Ti.
E verás acontecer milagres.
EU TE PROMETO POR MEU AMOR
POIS, SEMPRE ESPERAREI POR VOCÊ...
NUNCA DESISTIREI DE VOCÊ...
VOCÊ É MEU FILHO...
VOCÊ É MINHA FILHA...
E ...
NÃO TENHAS MEDO,
ME DÊ TUA MÃO...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pedi a DEUS...


Pedi a Deus para ser forte, a fim de executar projetos grandiosos, e Ele me fez fraco, para conservar-me na humildade...
Pedi a Deus que me desse saúde, para realizar grandes empreendimentos, e Ele me deu doença, para compreendê-Lo melhor...
Pedi a Deus riquezas, para tudo possuir, e Ele me deixou pobre, para não ser egoísta...
Pedi a Deus o poder, para que os homens precisassem de mim. e Ele me deu a humildade, para que eu precisasse Dele...
Pedi a Deus tudo, para gozar a vida..., e Ele me deixou a vida, para eu poder gozar de tudo...
Senhor, Não recebi nada do que pedi, mas me Deste tudo de que precisava, e quase contra a minha própria vontade,
As preces que eu não fiz foram ouvidas....
Que Assim Seja !!!

domingo, 29 de maio de 2011

Pequenos milagres da vida


Muitos de nós, as vezes, pensamos que nunca tivemos experiências dignas de serem testemunhadas.
As vezes ouvimos falar de um milagre, ou de uma bênção que uma pessoa recebeu e pensamos: “será que nunca vai acontecer comigo?”
Mas no dia-a-dia, acontecem inúmeros "pequenos milagres", coisas que ao nossos olhos são tão pequenas que praticamente passam desapercebidas. Mas, que em uma reflexão mais cuidadosa, revela-se um "pequeno milagre".
A vida está cheia desses acontecimentos... pequenos tropeços que te fazem parar e ver, que, por pouco você se machucaria, ou seria atropelado. Uma sombra, que chama sua atenção e dá asas a sua imaginação...
Um amigo ia toda quinta-feira a noite a uma piscina coberta. Sempre via ali um homem que lhe chamava atenção: ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador. Não era de estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água. Um dia tomou coragem e perguntou a razão daquele hábito.
O homem sorriu e respondeu: - Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a saltar de trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui a piscina para nadar um pouco. Sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem.
O professor de natação continuou: - Nesse momento, pensei na cruz de Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi um cântico cujas palavras me vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue... Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido...
Após uma longa pausa, ele continuou: - Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se tivesse saltado, seria o meu último salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que em Sua graça me permitiu continuar vivo, que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente a minha vida, mas minha alma também precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei os meus pecados e me entreguei a Ele. Naquela noite fui salvo duas vezes. Agora tenho um corpo sadio porém, o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreenda porque molho o dedão antes de saltar na água...
As vezes, os milagres acontecem em nossas vidas, mas, não como nós esperávamos. Deus tem uma forma maravilhosa de agir, Ele não faz barulho, não chama a atenção! Mas nem por isso torna-se ineficiente.
Abramos nosso olhos e estejamos bem acordados, testemunhemos o amor de nosso Salvador, com fervor e alegria, pois as pequenas coisas que o mundo ocultou, serão as grandes maravilhas que Deus revelará!!
1Cor 1:18: "De fato, a mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que estão se perdendo; mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus."
Hb 12:2 "Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é pôr meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, pôr causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus. Palavra Divina.

sábado, 28 de maio de 2011

Salmo 54


Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.
Ó Deus, ouve a minha oração, dá ouvidos às palavras da minha boca.
Porque homens insolentes se levantam contra mim, e violentos procuram a minha vida; eles não põem a Deus diante
Eis que Deus é o meu ajudador; o Senhor é quem sustenta a minha vida.
Faze recair o mal sobre os meus inimigos; destrói-os por tua verdade.
De livre vontade te oferecerei sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom
Porque tu me livraste de toda a angústia; e os meus olhos viram a ruína dos meus inimigos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O morto

Um dia Pablo Neruda escreveu uma história mais ou menos assim:
"Era uma vez uma aldeia de pescadores onde tudo era igual, nada de novo acontecia. Todos os dias os homens saiam para pescar em alto mar. As mulheres ficavam em casa para limpar, cozinhar, lavar. Às crianças passavam o dia a brincando nas areias, a tomar banho no mar e no riacho um pouco para dentro da mata. Tudo era o mesmo há muito tempo.
Um dia um dos meninos avistou algo no mar muito diferente e pôs-se a gritar para todos os outros meninos que começaram a gritar pelas mães e em pouco tempo todas as mulheres e os mais velhos da aldeia estavam na beira do mar tentando descobrir o que era aquilo que boiava nas águas azuis. Um dos mais velhos, que ainda tinha força, jogou-se no mar para chegar mais perto da coisa. Nadou até bem perto e viu que era o corpo de um homem. Ainda estava inteiro, só tinha algumas algas presas nos cabelos, no pescoço, nos pés. Trajava uma calça e uma blusa. Com toda a força que lhe era possível, o velho pescador foi nadando para a praia trazendo aquele corpo. A praia estava em silenciosa expectativa.
O velho arrastou corpo até a areia seca e todos se aproximaram e ficaram a olhar para o corpo. Era um corpo de um homem grande, cabelos compridos bem negros. Não havia nele nenhum sinal de decomposição. Parecia que tinha morrido a pouco tempo. Mas ninguém o conhecia. Podia ser algum pescador de outra aldeia. Ou quem sabe um turista que caiu de um barco ou algum naufrago. Todos olhavam e se perguntavam de onde tinha vindo e porque tinha se afogado, se é que morrera na água.
Horas depois os pescadores chegaram e o corpo estava 1á esperando o que iriam decidir fazer com ele. Depois de um rápida e simples reunião onde só os homens falaram decidiram que iriam dar para ele um enterro descente^ Levaram-no para dentro de uma das casas e deixaram aos cuidados das mulheres que eram sempre encarregadas de preparar os corpos dos que morriam. E assim se fez. E lá estava ele, deitado sobre duas mesas, nu, enquanto as mulheres limpavam seus cabelos e sua pele para dar-lhe uma melhor aparência. Os homens ficaram Ia fora esperando.
De repente uma delas acariciando a mão do morto, perguntou para as outras:
_ Quantas mulheres será que estas mãos acariciaram e deram prazer?
As outras riram.
Uma outra tocou os seus lábios:
_ E esses lábios? Quantas bocas ele beijou? Será que beijava bem?
Mais risos.

Os maridos lá fora começaram a ficar inquietos com os risos das mulheres e aos poucos começaram a ficar com ciúmes do morto.

Lá dentro as fantasias continuavam:

_ Ele é bonito! É um "homão"! Ele devia deixar uma mulher doidinha de prazer!

Mais risos. E todas elas começaram a sentir um fogo reacender em seu íntimo. Um fogo que a muito tempo estava apagado. As respirações ficaram ofegantes. E não tinham mais vontade de acabar com aquela preparação. Mas terminaram. Trouxeram roupas limpas. Vestiram, o homem. Naquela noite mesmo aconteceu o velório. E no outro dia de manhã sepultaram o morto perto dos coqueirais.
Mas a velha aldeia de pescadores nunca mais foi a mesma.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os gansos selvagens


Quando os gansos selvagens voam em formação "V"
Eles o fazem a uma velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos.
Eles trabalham em Equipe.
Quando o ganso que estiver no ápice do "V" se cansa ele passa para trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta.
Eles partilham a Liderança.
Quando algum ganso diminui a velocidade
os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente.
Eles são Amigos.
Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai de formação
outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.
Eles são Solidários.
Sendo parte de uma equipe
nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente.
A qualquer instante também
podemos estar sendo indicados para liderar o grupo.
Palavras de encorajamento e apoio inspiram e energizam aqueles que estão na linha de fren-te, ajudando-os a se manter no comando
mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia.
E, finalmente mostrar compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que devemos cultivar em nossos corações.
Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se
É uma recompensa! Um desafio!
E um privilégio ser membro da maior e mais importante equipe do Universo
A HUMANIDADE

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Salmo 53


Diz o néscio no seu coração:
Não há Deus.
Corromperam-se e cometeram abominável iniqüidade; não há quem faça o bem.
Deus olha lá dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tenha entendimento, que busque a Deus.
Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.
Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão,
e não invocam a Deus?
Eis que eles se acham em grande pavor onde não há motivo de pavor, porque Deus espalhará os ossos daqueles que se acampam contra ti; tu os confundirás, porque Deus os rejeitou.
Oxalá que de Sião viesse a salvação de Israel!
Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel

O retrato da cidade


“Um sábio e seu discípulo estavam sentados sobre uma grande pedra, à porta da cidade. Observaram a chegada de um rapaz, que, friamente, perguntou ao sábio: “Que tipo de pessoa vive nesta cidade?”
O sábio devolveu com a mesma pergunta: “Que tipo de pessoa vive na cidade de onde você veio?”
O rapaz responde: “Pessoas invejosas, traiçoeiras, arrogantes, ruins...”.
E o sábio retrucou: “Aqui você, vai encontrar pessoas desse mesmo tipo”.
Irritado, o rapaz afirmou: “Então vou embora. Não vou entrar aí”.
Pouco tempo depois, chegou outro rapaz, sorridente e alegre, que perguntou ao sábio: “Meu bom senhor, por gentileza, o senhor poderia me fazer o favor de informar que tipo de pessoa vive nesta cidade?”
Novamente, o sábio devolveu com a mesma pergunta: “Que tipo de pessoa vive na cidade de onde você veio?”
O rapaz responde: “Pessoas amáveis, inteligentes, compreensivas, bondosas, alegres... Estou até com saudade delas. É que eu sou um aventureiro e adoro conhecer pessoas, descobrir novos horizontes”.
O sábio então afirmou: “Aqui você vai encontrar pessoas desse mesmo tipo”.
“Que bom!!”, disse o rapaz...
Perplexo o discípulo perguntou: “Como poder ser, mestre? Perguntas iguais, respostas iguais e resultados tão diferentes? O primeiro rapaz foi embora e o segundo ficou”.
O sábio respondeu: “Você traz em seu coração e em sua mente o meio onde você vive e onde viverá sempre!”

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pedro e seu machado


Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no carte! A madeireira precisou reduzir custos...
Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

Auto desconhecido.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O rei e suas quatros esposas


Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a 4ª esposa demais.
Vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.
Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.
Contudo, ele tinha medo de que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua 2ª esposa.
Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência.
Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.
Mas, ele não amava a 1ª esposa, e, apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou:
— É, agora, eu tenho quatro esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então, ele perguntou à 4ª esposa: — Eu a amei tanto, querida, a cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu a amava cuidando bem de você. Agora, que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
— De jeito nenhum! Respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Tristemente, o rei, então, perguntou para a 3ª esposa: — Eu também a amei tanto a vida inteira. Agora, que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
- Não!!! Respondeu a 3ª esposa. — A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou, é casar de novo.
O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Ele perguntou, então, à 2ª esposa: — Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
— Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede, respondeu a 2ª esposa.
— O máximo que eu posso fazer é enterrar você! Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e, mais uma vez, ele ficou arrasado.
Daí, então, uma voz se fez ouvir:
— Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...
O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...
Com o coração partido, o rei falou:
— Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...
Na verdade, nós todos temos quatro esposas em nossas vidas...
Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, inevitavelmente, ele nos deixará quando morrermos...
Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas.
Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar... E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes, deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego... Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos... Então... Cultive... Fortaleça... Bendiga... Enobreça... Sua Alma agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo... E a si mesmo. Deixe-a brilhar!!!

sábado, 21 de maio de 2011

O sol e o vento



O vento discutia com o sol sobre qual dos dois tinha mais força e poder. Como deles nenhum queria aceitar a superioridade do outro, resolveram então participar de uma prova.
Era assim o primeiro que conseguisse tirar a capa de um homem que, lá embaixo, caminhava pela rua, seria o vencedor.
Pois bem, o vento começou a soprar furiosamente para cima daquele homem, chegando até mesmo a causar uma chuva violenta.
E quanto maior era o vendaval, mais o homem se abrigada, segurando a capa com as duas mãos.
Chegando a vez do sol provar sua força, ele, de forma calma, começou a lançar seus raios quentes sobre a cabeça do pobre homem e o calor foi tanto que o brigou a tirar a capa e, suando, sentar à sombra de uma árvore.
Conheço muita gente que se encaixa perfeitamente nessa história.
Aliás, você mesmo (a) deve conhecer muitas pessoas que agem como se fossem o vento , ou seja , tudo o que fazem é brigando, visando a força.
Mas também tem muita gente que vive agindo como o sol, iluminando e aquecendo todos aqueles que por elas passam.
Como você pode ver, o vento se acha sábio por se achar viril, forte. Mas mal sabe ele que a força é uma forma de defesa e que, na verdade, ele é fraco, e os fracos são cruéis. Então, os papéis estarão invertidos?
Quem é o forte?
E o fraco? Nem é legal responder já.
Só sei que o sol, com sua brandura, conseguiu tudo o que queria.
Claro que tem os dias de sol e de tempestades, mas a sábia natureza proveu o mundo de mais dias de sol do que de vento.
Então, é preciso que, no seu balanço de vida, você possa contar mais dias, horas, minutos de sol brilhando. . .

Autor desconhecido

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Navio no estaleiro


Fiz uma visita a um estaleiro um tempo atrás. Algumas coisas me impressionaram.
Mas principalmente a necessidade que os barcos têm de limpeza em seu casco.
Uma "sujeira" que a gente não vê, mas que faz uma diferença tremenda em seu desempenho e afeta, até, sua vida útil.
"Todo barco precisa de um tempo no estaleiro", disse-me o velho marinheiro.
Logo veio à mente a minha própria vida.
Quantas coisas vão se acumulando em nosso "casco", coisas que vão nos impedindo de correr mais rápido, de alcançar objetivos sonhados, coisas que prejudicam nosso desempenho como pessoas no lar, no trabalho, com amigos etc...
Nossa tendência natural é nos entregarmos às muitas atividades, às rotinas que não nos permitem parar.
Não dá, mesmo, para pensar!
Enquanto isso vão se acumulando em nossos "cascos" uma quantidade enorme de "limo emocional e espiritual".
Tanto que a pessoa percebe que algo está errado. Procura tomar remédios entregando-se a terapias superficiais.
Tenta aliviar a carga espiritual entrando em uma igreja, lendo um trecho da Bíblia recomendado por alguém, mas não consegue nada duradouro porque seu problema está muito mais encrostado do que quer admitir.
Um tratamento rápido e indolor não podem obter êxito. Precisamos parar no estaleiro.
Precisamos empregar tempo sério para "limparmos o casco" e recobrarmos nossa sanidade emocional e espiritual. Como?
Um bom começo seria: "Roube" um tempo de seu tempo para ficar a sós, em um lugar calmo.
Pegue uma folha de papel para descrever sua vida nos últimos tempos.
Qual sua impressão? Quais são as motivações verdadeiras por detrás de suas rotinas e maneiras de pensar e sentir?
Mergulhe sem medo no seu interior e examine cada cantinho escondido.
"Examinar" traz a idéia de "virar a pedra do jardim". O que se vê sob ela?
Vermes e fungos que habitam ali e a sujeira que estava oculta.
Tudo debaixo da aparência lisa e bem pintada da pedra.
Aliste os "vermes", "fungos" e "limo" presentes debaixo "da pedra" e que têm impedido você de "navegar mais velozmente" e alcançar "o mar aberto" para sua vida.
Pense em um projeto prático para cada um dos aspectos interiores não tratados.
"Projetos práticos" são atividades objetivas, com data marcada, com base no desejo sincero de "limpeza interior" (mesmo que doa) e que entrarão em sua pilha de prioridades máximas.
Lembre-se de que sua "saúde emocional e espiritual" estão em jogo!
Busque um "porto seguro" para começar tudo isso!
Em minha vida tem sido meu compromisso pessoal com Deus e a ajuda de amigos verdadeiros, que tenham a mesma preocupação de crescimento e com a mesma base de princípios, e que me confrontem e aconselhem.
Sua vida é muito preciosa para ser levada de qualquer jeito!
Sua vida é muito preciosa para não se desenvolver!
Sua vida é muito preciosa para não ser tratada corretamente!
Sua vida é muito preciosa para ficar longe de Deus!
Espero que seu tempo no "estaleiro" seja muito especial, sempre em
companhia do especialista em barcos que precisam de reparos para a eternidade, sujos e desgastados - Jesus.
Autor desconhecido

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O frio que vem de dentro


Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse, eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.
O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo:
- Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.
E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:
- Eu, vou dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?
O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático:
- É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem.
E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou:
- Esta nevasca pode durar vários dias, vou guardar minha lenha.
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido:
- esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos.
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.
Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:
- O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.
Que cada um de nós possa "fazer a diferença", diante do egoísmo e da indiferença!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Salmo 52


Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus subsiste em todo o tempo.
A tua língua maquina planos de destruição, como uma navalha afiada, ó tu que usas de dolo.
Tu amas antes o mal do que o bem, e o mentir do que o falar a verdade.
Amas todas as palavras devoradoras, ó língua fraudulenta.
Também Deus te esmagará para sempre; arrebatar-te-á e arrancar-te-á da tua habitação, e desarraigar-te-á da terra dos viventes.
Os justos o verão e temerão; e se rirão dele, dizendo:
Eis aqui o homem que não tomou a Deus por sua fortaleza; antes confiava na abundância das suas riquezas, e se fortalecia na sua perversidade
Mas eu sou qual oliveira verde na casa de Deus; confio na bondade de Deus para sempre e eternamente.
Para sempre te louvarei, porque tu isso fizeste, e proclamarei o teu nome, porque é bom diante de teus santos.

O ferreiro


Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos,
resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com
afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada
parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e
dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara -- e que se compadecia de sua
situação difícil -- comentou: 'É realmente estranho que, justamente
depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida
começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a
sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado .
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso
muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar
e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o
ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso
transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu
aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em
seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico
golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada
num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do
vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de
temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada
perfeita: uma vez apenas não é suficiente .
O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou: `As
vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse
tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo
de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de
espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você
viu na entrada de minha ferraria.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no
fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às
vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
Mas a única coisa que peço é: 'Meu Deus, não desista, até que eu consiga
tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar
melhor, pelo tempo que quiser -- mas jamais me coloque no monte de
ferro-velho das almas' .

(Lynell Waterman - por Paulo Coelho)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O pote rachado


Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:
- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê? De que você está envergonhado? Perguntou o homem.
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.
Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. Lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava.
Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.
Cada um de nós tem seus próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.

domingo, 15 de maio de 2011

O camelo Ligeirinho


O camelo Ligeirinho trabalhava dia e noite sem parar, porém, nunca terminava seus trabalhos.
Um dia, o búfalo decidiu ir tomar banho no rio e, como havia muito barro, ficou encalhado sem poder sair.
O camelo correu em seu auxílio, jogou para ele um galho e puxou com força por uma extremidade. Pouco a pouco o enorme corpo do búfalo foi se aproximando da margem. Mas, quando estava na metade do caminho, apareceu um lagarto para comunicar ao camelo que sua amiga zebra havia dado á luz.
O camelo, esquecendo-se que estava resgatando o búfalo, largou o galho e correu em socorro da zebra e sua cria.
A zebra, então, pediu ao camelo que cuidasse da sua pequena por um momento. Ligeirinho pegou a zebrinha e a levou para um passeio. Durante o trajeto, o camelo ia explicando para a pequena os mistérios que encerram a vida na savana. No entanto, a zebrinha não prestava atenção ao camelo e ele se aborreceu. Ligeirinho notou, então, que um grupo de macacos parecia estar muito agitado e esqueceu-se totalmente da pequena zebra. Um velho chimpanzé havia caído da árvore e estava no chão, desacordado. Era necessária uma planta medicinal para acordá-lo - a flor da árvore tibi-tibi, muito difícil de ser encontrada. O camelo ofereceu-se para procurá-la.
No caminho encontrou a hiena, que lhe contou a história do javali que havia sido picado por uma abelha. Esquecendo-se da planta medicinal, Ligeirinho correu para socorrer o javali. Antes de encontrar o javali, deu de cara com o búfalo, ainda coberto de barro, com a zebra aborrecida e com o chimpanzé, que se queixava de uma forte dar de cabeça. Os três deram uma boa surra no camelo por ele não cumprir suas promessas e pela incapacidade de concluir suas tarefas. Surraram tanto o coitado que quase lhe quebraram a coluna vertebral.
Ligeirinho demorou bastante tempo para se recuperar. Quando melhorou, deu-se conta de que havia crescido uma segunda corcunda em seu lombo. Ficou tão envergonhado que decidiu ir viver no deserto. Ali aprendeu a controlar sua sede. Para corrigir seus erros passados, procurou ajudar aqueles que se perdiam no deserto ou tentavam atravessá-lo.
Desde então, o camelo assumiu um lema para viver: "Fazer somente uma coisa de cada vez".

(J. Muza)

sábado, 14 de maio de 2011

O alpinista


Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade. Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e por que não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo.
Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, não era possível mais enxergar um palmo na frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens. Subindo por uma "parede" a apenas 100 metros do topo ele escorregou e caiu...
Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade. Como todo bom alpinista, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar:
Ó meu Deus, me ajude!
De repente uma voz grave e profunda vinda dos céus, respondeu:
O que você quer de mim, meu filho?
Me salve meu Deus, por favor!
Você realmente acredita que Eu possa te salvar?
Eu tenho certeza, meu Deus.
Então, corte a corda que te mantém pendurado...
Houve um momento de silêncio. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se cortasse a corda morreria...
Conta o pessoal de resgate que, ao realizar as buscas, encontraram um alpinista congelado, morto, agarrado com força com as suas duas mãos a uma corda... A somente meio metro do chão...
Por vezes nos agarramos em nossas velhas cordas que nos mantém seguros, porém ter Fé é arriscar-se a perder total controle sobre a própria vida, confiando-a ao Pai. Que possamos todos entregar-nos e viver plenamente na confiança de que existe Aquele que está sempre ao nosso lado a nos suportar, mesmo que nossa corda arrebente...
Autor desconhecido

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Não se deixe soterrar


“Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda. Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas, pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate. Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal, soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse perigo aos outros animais.
No entanto, na medida que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia, e derrubava a terra no chão e ia pisando sobre ela. Logo, os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair...”
Muitas vezes, nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo, da indiferença...
Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade. Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos resta duas opções: ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo, ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre. A escolhe é sua....
É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.
Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mude


Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros, Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. A nova vida.
Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude. Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas.
Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!!

(Clarice Lispector)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Morangos


Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas. É claro que sim, sou como todo mundo. Tenho angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida.
Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente.
Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas. Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando.
Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas dos seus pés. As onças embaixo querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango.
Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.
Deu para entender?
Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?" Dane-se o urso e coma o morango!
"E as onças?" Azar das onças, coma o morango! Se ele não desistir, as onças ou o urso desistirão...
Às vezes, você está em sua casa no final de semana, com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa ou seu marido lhe diz: "Meu bem, relaxe e aproveite o Domingo!"
E você, chateado, responde: "Como posso curtir o Domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?"
Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango.
Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças a arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse contexto.
Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças.
Você pode argumentar: "Eu tenho muitos problemas para resolver." Problemas não impedem ninguém de ser feliz
O fato de ter que conviver com chatos não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho.
O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual ou seu marido irritado com o dia-a-dia não os impede de tomar sorvete juntos.
O fato de seu filho ir mal na escola não é razão para não dar um passeio pelo campo.
Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso.
Saboreie os bons momentos.
Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida. Mas o importante é saber aproveitar o morango. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.
As pessoas vêem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade. Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes. Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes.
Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias.
Lembre-se: A felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você...

Roberto Shinyashiki

domingo, 8 de maio de 2011

Índios Cherokees


Você conhece a passagem da juventude dos índios Cherokees?

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. 

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha a noite toda e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.

Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado. 

Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. 

Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo. 

Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. 

Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. 

Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos! 

Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, ' sentado ao nosso lado.'

Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.