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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pescador mexicano


Numa aldeia de pescadores da costa do México, um pequeno barco retorna do mar.
Um turista americano se aproxima e cumprimenta o pescador mexicano pela qualidade do pescado.
Curioso, o turista pergunta: “Quanto tempo levou para pegar esta quantidade de peixes?”.
“Não muito tempo”, responde o mexicano.
“Bom, então por que você não ficou mais tempo no mar e pegou mais peixes?”
O mexicano explica que aquela quantidade bastava para atender às necessidades de sua família.
“Mas o que você faz com o resto do seu tempo?”, indaga o americano.
“Eu durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, descanso com minha esposa”.
“Eu tenho uma vida boa...”
“À noite eu vou até a vila para ver meus amigos, tomar umas bebidas, tocar violão, cantar umas músicas...”.
O americano interrompe: “Pois eu posso lhe ajudar a ter uma vida realmente boa. Faça o seguinte: comece a passar mais tempo pescando todos os dias. Aí você pode vender todo o peixe extra que conseguir pescar. Com o dinheiro extra, você compra um barco maior. Com a receita extra que o barco maior vai trazer, você pode comprar um segundo e um terceiro barco, e assim por diante até possuir uma frota de pesqueiros.
“Ao invés de vender seu peixe para um atravessador, negocie diretamente com as fábricas de beneficiamento ou quem sabe pode até abrir sua própria indústria de beneficiamento.”
“Aí você pode deixar esta vila e ir morar na Cidade do México, Los Angeles ou até mesmo em Nova Iorque!!”
“De lá você toca seu imenso empreendimento!”
Quanto tempo isso iria levar? pergunta o mexicano.
“Uns vinte, quem sabe vinte e cinco anos”, responde o americano.
“E depois?”
“E depois? Aí é que começa a ficar bom”, responde o americano, rindo; “quando seu negócio começar a crescer de verdade, você abre o capital e faz milhões!!!”
“Milhões? Sério? E depois disso?”
“Depois disso você se aposenta e vai morar numa vilazinha da costa mexicana,
dorme até tarde, pega uns peixinhos, descansa ao lado da esposa, brinca com seus filhos e passa as noites se divertindo com os amigos...”
Em geral, as pessoas vivem para TER em lugar de SER. Gastam seu tempo e esforço para obter bens materiais, pensando em aproveitar a vida num futuro remoto que nem ao menos sabem se existirá.
Esquecem que a vida está no momento presente e que a felicidade pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida.
Viva e seja feliz agora!!!

Autor desconhecido

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pedrinhas


Um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia e pensava:
"Se tivesse um carro novo, seria feliz"
"Se tivesse uma casa grande, seria feliz"
"Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz“
"Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz"
Nesse momento, tropeçou em uma pequena sacola cheia de pedras e começou jogá-las uma a uma no mar.
E a cada vez dizia: "Seria feliz se tivesse..."
Assim fez até que restou apenas uma pedrinha, que decidiu guardar.
Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.
Quantos diamantes teria jogado ao mar sem parar para pensar?
Muitas vezes nós também jogamos fora nossos preciosos tesouros, esperando o que acreditamos ser perfeito ou sonhando e desejando o que não temos.
Cada pedrinha deve ser observada, pois pode ser um diamante valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.
E você, o que anda fazendo com suas pedrinhas, que podem ser...
Amores, trabalho, amigos, e até mesmos seus sonhos?

Autor desconhecido

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A pedra


O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para os meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
E o artista concebeu a mais bela escultura...
Em todos esses casos, a diferença não estava na pedra...
...Mas no homem.

Autor desconhecido

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pedido de criança


Quiido Papai do Céu:
Pu favoi, põe bastante zuízo nas zentes gandes.
Ensina eles a respeitá os bicinhos, as forzinhas, as matas, os rios, as paias, o mar e todo o ar do céu, pa zente num picisá inalação nem inzeção qui cura dodói e faz oto dodói.
Ensina eles a num bigá, num fazê tanta cara feia, num zogá tanta bomba, num dessá tanta zente sem casinha, sem papai, sem mamãe, sem papinha.
Ensina eles, Papai do Céu, a ficar bem quetinhos no seu colinho, qui cura tudo lá dento du coração, aí eles vão fica bem milor, bem mais bunitinhos!
I a zente vai podê tê futuio nessa Terra linda qui cê deu pa nóis!
Tem pacênça, Papai do Céu, eles apende!
Muito bigado, Amém, um bezo de todas as crianças.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pausa


“Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música”.
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por "pausas’...
E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou.
Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada.
Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados.
E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida.
Nós lamentamos que a nossa voz tenha de calar-se, e tenha de faltar a nossa parte na música que sobe até aos ouvidos do criador.
Mas como é que o maestro lê a pausa?
Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.
Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.
A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas "pausas".
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom.
Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.
Não nos esqueçamos, contudo, de que “ela ajuda a fazer a música”.
Com os olhos Nele, vamos ferir a próxima nota com toda a clareza sem murmurarmos tristemente: “Na pausa não há música”.
Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso.
Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar!
E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição!
Lembre-se, a pausa não dura muito.
Ela apenas serve para continuar a música!

Autor desconhecido

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Parte mais importante


Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo.
Eu achava que o som era muito importante para nós, seres humanos, então eu disse: - Minhas orelhas, mãe.
- Não, disse ela. Muitas pessoas são surdas...
Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar.
Algum tempo se passou até que minha mãe perguntou outra vez.
Eu havia pensado bastante e imaginava ter encontrado a resposta correta.
Assim, desta vez eu lhe disse:
- Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos.
Ela me olhou e disse:
- Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta, porque há muitas pessoas que são cegas...
Eu havia errado outra vez!
Continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo. Minha mãe voltou ao assunto várias vezes, mas a cada resposta minha, ela retrucava:
- Não... Mas você está ficando mais esperta a cada ano.
Então, um dia, meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo meu pai, que eu nunca havia visto chorar. Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus ao vovô, e me perguntou:
- Você já sabe qual a parte do corpo mais importante?
Fiquei um tanto chocada por ela me fazer à pergunta justamente naquele momento. Sempre achei que era apenas um jogo entre nos duas.
- Hoje é o dia em que você necessita aprender esta importante lição, disse ela.
Ela me olhou de um jeito que só uma mãe pode fazer e falou:
- Minha querida, a parte do corpo mais importante são seus ombros.
Intrigada, perguntei:
- Porque eles sustentam minha cabeça?
- Não, respondeu ela, é porque podem apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram.
- Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida.
Naquela ocasião eu descobri qual a parte do corpo mais importante. Descobri, também, a importância de ser "simpático" à dor dos outros.
Porque, naquela hora, quem precisou de um ombro fui eu.
Eu espero que você tenha bastante amor e amigos, e que seus ombros estejam sempre à disposição quando alguém precisar – disse minha mãe.
Sempre que recordo este fato, lembro da seguinte citação:
"As pessoas esquecerão do que você disse... esquecerão do que você fez... mas as pessoas nunca esquecerão do que você as fez sentir.
Os bons amigos são como estrelas... você nem sempre as vê, mas sabe que sempre estão lá".

Autor desconhecido

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Parábola dos lápis


O Fabricante de lápis olhou para cada um de seus lápis e disse:
- Existem cinco coisas que você precisa saber antes de ser enviado ao mundo.
Lembre-se sempre delas e você se tornará o melhor lápis que pode haver.
Primeira:
Você poderá fazer coisas muito importantes, mas só se permitir-se estar seguro na mão de Alguém.
Segunda:
Você experimentará um doloroso processo de ser afiado de vez em quando mas isto é necessário se quiser se tornar um lápis melhor.
Terceira:
Você sempre terá a possibilidade de corrigir qualquer mal entendido que puder ocasionar.
Quarta:
Sua parte mais importante estará sempre no interior.
Quinta:
Seja qual for a condição, você deverá continuar a escrever. Deverá deixar uma marca sempre clara e legível, não importa quão difícil seja a situação.
Os lápis prometeram lembrar as recomendações, e entraram na caixa compreendendo perfeitamente o propósito do seu Fabricante.

Autor desconhecido