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segunda-feira, 12 de julho de 2010

O que é a auto-estima e como melhorá-la


Até os sete anos de idade, você não tinha a capacidade cognitiva. Já era uma pessoa consciente, mas não tinha consciência de que estava consciente. Esta fase é chamada de absorção, porque o cérebro funciona com se fosse uma esponja, absorvendo tudo o que vivencia, sem questionar. A maioria das crenças, valores e atitudes que compõem sua personalidade tem origem nesse período.
Se você nasceu numa família católica, por exemplo, provavelmente é católico hoje, a não ser que tenha mudado de religião depois de tornar-se adulto. Mas, de um modo geral, as pessoas tendem a seguir a religião dos seus pais, por-que aqueles valores ficam impregnados no cérebro; você não optou por ser batizado e fizeram seu batismo na Igreja.
Dos sete aos 14 anos, você já passa para uma segunda fase, que nós chamamos de modelação. Você começa a copiar não o que escuta, mas o que presencia. Se a sua mãe lhe diz: "Não minta para ninguém" e você percebe que ela está mentindo para o vizinho, você aprende que mentir é válido. A palavra convence e o exemplo arrasta - segundo um ditado. Nessa segunda fase a criança registra e copia os exemplos.
Por volta dos 14 anos você entra na terceira fase, que nós chamamos de socialização, que vai até os 21 anos de idade. Teoricamente, você está amadurecido, mas isso não é regra geral. Eu conheço gente com mais de 50 anos de idade que nunca saiu de casa, emocionalmente. O pai já morreu, a mãe mora a dois mil quilômetros de distância, mas a pessoa continua vivendo como se fosse criança.
No período que vai do nascimento aos sete anos de idade, portanto, seu inconsciente codificou lingüisticamente a grande maioria das suas crenças. E toda crença, uma vez estabelecida, passa a ter uma única função: perpetuar-se. Em outras palavras: a partir do momento em que uma crença é absorvida em nosso cérebro, ela faz de tudo para continuar viva.
Se você aprendeu com seu pai, por exemplo, que "dinheiro é difícil", você deverá passar a vida inteira achando que dinheiro é difícil. E de fato será difícil. Você só vai começar a ganhar mais dinheiro, sem dificuldade, no momento em que mudar essa crença dentro da sua cabeça. É isso o que nós propomos, inicialmente através da melhoria da sua auto-estima e, conseqüentemente através da melhoria do seu desempenho pessoal e profissional.
Utilizando as técnicas corretas para melhorar sua auto-estima, em poucas semanas poderá haver uma grande transformação em suas crenças. Você vai passar a ganhar mais dinheiro, a ter mais saúde, maior paz de espírito, mais tranqüilidade, etc. Mas nada disso acontece por acaso. É preciso trabalhar estes objetivos, para ir aprendendo cada coisa de sua vez e modificando sua estrutura psicológica.
Nós vivemos a nossa vida segundo o caminho mais fácil, a lei do menor esforço. O caminho mais fácil é deter-minado pela estrutura psicológica. O nosso comportamento é o reflexo da nossa estrutura psicológica.
Toda riqueza e todo fracasso é criada pela mente humana.
Para podermos viver bem, precisamos nos sentir valorizados e respeitados, em primeiro lugar, por nós mesmos. É daí que nasce a confiança em nossa capacidade de SER e AGIR diante das outras pessoas e do mundo.
A confiança em nós depende da imagem que fazemos de nós mesmos, e está intimamente ligada à nossa Auto-Estima.
Uma Auto-Estima positiva da vida cria em nós um desejo natural de amadurecer, fortalece nossa capacidade de amar e nos ajuda a manter relacionamentos mais maduros e equilibrados.
A pessoa que não gosta de si mesma é insatisfeita, tem pensamentos e sentimentos de inferioridade, sente-se ameaçada e sempre assume atitudes de defesa.
A pessoa que se gosta, enfrenta a vida com mais segurança e tranqüilidade para encontrar soluções mais adequa-das nas diferentes situações que a vida oferece. Ter uma imagem realista de si mesma, de seus defeitos e qualidades e se relaciona de forma positiva com os outros.
Cada pessoa é responsável por sua própria auto-estima. Mas, podemos também ajudar na formação da auto-imagem das pessoas que convivem conosco. E quando trabalhamos para aumentar a auto-estima do outro, estamos tam-bém aumentando a nossa.
Para nos sentirmos melhor, não temos que mudar o outro. Temos que aceitar a maneira de ser de cada um. O esforço de mudar o outro não produz bons efeitos. A mudança do outro pode ocorrer na medida em que eu mudar algo nas minhas atitudes com ele.
Como limpar o olhar?
Trabalhar a área afetiva. Priorizar o SER, sendo a AGIR uma conseqüência. Pequenos gestos: saber elogiar. Que alegria ver você. Obrigada. Desculpe. Com licença. Que almoço gostoso..., um olhar acolhedor, um abraço, um aperto de mão, uma delicadeza. Elevar a auto-estima das pessoas. Ter relações de qualidade no cotidiano da vida.
Tomar consciência dos pensamentos e dos sentimentos que guiam o que dizemos e fazemos, para ir esvaziando, camada após camada, as estruturas do eu que condicionam a percepção da realidade. O nosso eu acha-se condicionado por formas estruturadas de ver a realidade. Confundimos nossa cosmo-visão particular com a verdadeira realidade.
Ordenar, equilibrar os valores, para alcançar o equilíbrio e a paz. Deus. Outro - eu. Trabalho. Deus será sempre o primeiro valor. O sentir-me amado por Deus nos dá mais confiança e auto-estima.
Quando as coisas estão em ordem, descansam. Sto Agostinho.
O reforço da auto-estima ocorrem pelo amor e pelo trabalho. Aprender a amar bem e a trabalhar bem. A-prender a comunicar-se com os outros. Cooperar com os outros. Aceitar a avaliação dos outros.

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